O avanço do conhecimento na área de estimulação cardíaca artificial, nas últimas quatro décadas, mudou de maneira significativa toda a abordagem no processo de indicação, implante e monitoramento de pacientes que necessitam ou são portadores de marcapasso.
De aparelhos volumosos, de implante epicárdico, que competiam perigosamente com o ritmo cardíaco do paciente, passamos a diminutos geradores computadorizados e programáveis, de implante por via venosa, dispondo de inúmeros recursos para permitir uma estimulação fisiológica personalizada. Assim, além de recurso para reverter situações de risco de morte eminente, o marcapasso assume papel de destaque na promoção de melhora da qualidade de vida de seus portadores.
A avaliação cardiológica é, na prática, uma consulta feita de rotina com um cardiologista, na qual, baseado nas características pessoais e familiares, história clínica e exame físico, o profissional irá solicitar uma série (mais completa possível) de exames pertinentes, avaliando então a situação atualizada do paciente, para que possa orientá-lo do ponto de vista preventivo e, se for o caso, terapêutico.
A Ecocardiografia engloba um grupo de aplicações inter-relacionadas de imagem do Coração e dos grandes vasos que utiliza o ultrassom. A qualidade com que se visualizam as estruturas tem melhorado muito com o avanço tecnológico empregado nos aparelhos disponíveis. Neste grupo citamos o Modo-M (unidimensional), Modo bidimensional, Doppler (pulsado, contínuo e colorido), tridimensional em tempo real, imagem com contraste, entre outras mais específicas. É um exame de extraordinária utilidade para avaliação estrutural (anatômica) e funcional do coração e vasos da base, de forma detalhada e não invasiva. Usado para uma enorme variedade de situações, como nas doenças das válvulas cardíacas, nas próteses valvulares, cardiopatias congênitas, doenças do pericárdio, do músculo cardíaco (Cardiomiopatias), cardiopatia isquêmica, doenças da aorta, tumores cardíacos, etc